O novo pacote de expansão aumenta ainda mais o desafio da versão original do game. Agora são 17 novos cenários em sete continentes, dentre os quais é possível montar um parque nas areias quentes das praias do Rio de Janeiro. Wacky Worlds traz também 50 novas atrações e mais de 200 novos elementos temáticos. Além disso, o jogador tem à disposição objetivos inéditos dependendo da localidade em que escolher.

Para tornar mais real a ambientação dos cenários, os elementos temáticos e as atrações variam conforme a localidade escolhida. No Rio de Janeiro, por exemplo, o cenário é repleto de mulheres gigantes com biquínis e o jogador tem a disposição quiosques que vendem óculos de sol e camisetas. Já na Grande Muralha da China, os objetos decorativos são todos baseados em estilos orientais e surgem barraquinhas que vendem leite de soja, comida chinesa e macarrão com carne.

Apesar da boa sacada dos produtores, a expansão é limitada. A idéia de criar parques em lugares inusitados é interessante, mas o game não vai além disso. O jogador provavelmente ficará empolgado em construir uma montanha-russa lado a lado da Torre Eifel e do Coliseu ou levar os seus visitantes para conhecer o parque através dos bondes de Londres. O problema, no entanto, é que a utilização dos elementos decorativos é restrita aos seus ambientes de origem. Se o jogador quiser misturar objetos dos cenários asiáticos com africanos não poderá fazê-lo.

Um dos cenários mais legais que o usuário terá a disposição será o da Grande Muralha da China. Apesar de não ser possível alterar o terreno, o jogador não tem que se preocupar com o dinheiro, já que neste desafio ele é ilimitado. Com isso, o gamemaníaco poderá conhecer a grande maioria dos brinquedos do jogo e as dificuldades de construí-los em terrenos elevados, além de poder criar as suas próprias montanhas-russas sem restrições.

Um ponto que chama atenção com a nova expansão é a possibilidade de criar novas estratégias para ganhar dinheiro e satisfazer os seus visitantes. Em um local quente, como o Oásis na África, o jogador poderá montar várias barracas que vendem sorvetes, bebidas e óculos de sol. Já em ambientes frios, como a Antártica, deverá predominar os quiosques que comercializam café e chocolate quente.

Como é comum nas expansões de games, Wacky Worlds não apresenta nenhuma melhoria ou novidade em relação aos gráficos se comparado com a versão original. Do ponto de vista do gerenciamento do parque, o pacote de atualização não inova em nada. Não há novos personagens ou estratégias de marketing para atrair mais visitantes, como também não há novas opções para cuidar dos brinquedos.

Wacky Worlds provavelmente não será uma expansão que irá agradar em cheio os fãs de RollerCoaster Tycoon 2. As poucas novidades incluídas dão apenas um fôlego para o game, garantindo mais algumas horas na frente da tela do computador. Para quem esperava uma grande mudança, como um simulador que permite ao gamemaníaco freqüentar as atrações (recurso existente em Sim Theme Park, da Eletronic Arts), é melhor esperar por uma nova versão do jogo.

Para rodar Wacky Worlds, o jogador deverá ter instalado RollerCoaster Tycoon 2 no PC. A Atari já anunciou que esta versão original integrará a sua linha de games econômicos, a linha Platium, e será relançado até ao final do ano custando R$ 34,90. Além disso, chegará em novembro, ainda sem preço definido, a segunda expansão do simulador de parques de diversão, Time Twister.